A morte do Mediador
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Desde os tempos do apóstolo Paulo, muitos consideravam a pregação sobre a morte de Jesus uma loucura: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem” (1Co 1.18, 23). Não é apenas nos dias de hoje que as pessoas se recusam a aceitar que Jesus precisava morrer para salvar o mundo. A ideia de que Jesus se sacrificou para substituir o pecador é rejeitada por muitos como algo inconcebível, animalesco e desprovido de sentido.
Eles argumentam, “Como poderia Deus matar o seu próprio Filho inocente pelos pecados dos outros? Como poderia isso ser aceitável diante de Deus? Que Deus é esse que se propõe a aceitar tal troca?” Daí o esforço antigo e moderno por encontrar outros modos de salvação, e outros significados para a morte de Jesus.
De acordo com o ensino da Bíblia, o pecado do homem levou Cristo a morrer para satisfazer a justiça de Deus. Esse tema é vital para a salvação; entendê-lo bem, portanto, é indispensável. A tendência atual é dizer que Jesus morreu para dar um exemplo. Alguns vão mais longe ao dizer que foi apenas o fracasso de um fracassado.
Neste artigo procuraremos demonstrar que a ideia da morte de Jesus pelos pecados não é algo absurdo, pois segundo a Escritura, ele morreu para cumprir uma missão que Deus lhe confiou: salvar o mundo por meio do seu sacrifício expiatório.
O caráter de Jesus como mediador esteve presente desde o início nas relações entre Deus e a criação. Porém, chegou o dia em que o mediador realizou a mais difícil das obras: pagar com o seu próprio sangue a dívida do ser humano perante a lei.
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